O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) encerra nesta terça-feira (19) a participação no G20, que está sob presidência do Brasil em 2024. Lula comandará a terceira sessão da reunião de líderes do grupo, focado no tema do desenvolvimento sustentável. Depois, o presidente comanda a sessão de encerramento da Cúpula de Líderes e realiza a transmissão da presidência do G20 para a África do Sul. Lula também terá uma série de encontros particulares com líderes que estão no G20:Depois, na reunião sobre a governança global, o presidente criticou as invasões da Faixa de Gaza e da Ucrânia e atacou sanções unilaterais impostas a países. Ele não citou especificamente as sanções lideradas pelos Estados Unidos contra a Rússia. Lula também disse que as desigualdades econômicas geradas, segundo ele, pelo neoliberalismo, causaram o ódio e às ameaças à democracia." Não é surpresa que a desigualdade fomente o ódio, extremismo e violência. Nem que a democracia esteja sob ameaça. A globalização neoliberal fracassou. Em meio às crescentes turbulências, a comunidade internacional parece resignada a navegar sem rumo por disputadas hegemônicas. Permanecemos à deriva, como se arrastados por uma torrente que nos empurra para uma tragédia. Mas o confronto não é uma fatalidade. Negar isso é renunciar a nossa responsabilidade", afirmou Lula em meio a líderes das principais economias do mundo. Lula defendeu a taxação de operações financeiras de super-ricos, uma medida defendida por ele para financiar iniciativas de aumento da igualdade econômica no mundo." Uma taxação de 2% sobre o patrimônio de indivíduos super-ricos poderia gerar recursos da ordem de US$ 250 bilhões por ano para serem investidos no enfrentamento dos desafios sociais e ambientais do nosso tempo", afirmou. Em seguida, o presidente brasileiro abordou as guerras em curso no mundo. Lula condenou a invasão da Rússia ao território da Ucrânia e de Israel à Faixa de Gaza." Do Iraque à Ucrânia, da Bósnia à Gaza, consolida-se a percepção de que nem todo território merece ter sua integridade respeitada e nem toda vida tem o mesmo valor. Intervenções desastrosas subverteram a ordem no Afeganistão e na Líbia. A indiferença relegou o Sudão e o Haiti ao esquecimento. Sanções unilaterais produzem sofrimento a atingem os mais vulneráveis", argumentou Lula.Fonte G1.
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