A atual gestão municipal de Sobral enganou os sobralenses e indústria da multa corre frouxo nas ruas da cidade

 

A população de Sobral acreditou em um "Novo Tempo". Acreditou em promessas de diálogo, de compreensão com os desafios do dia a dia e de uma abordagem mais humana por parte da gestão pública. No entanto, o que estamos vivenciando nas ruas é o completo oposto do que foi prometido em campanha. Um exemplo claro é a situação diária em frente ao Colégio Luciano Feijão, onde pais e responsáveis são obrigados a parar momentaneamente em local irregular para desembarcar seus filhos em horários de pico. Todos sabem que o fluxo intenso de veículos e a falta de espaço físico impossibilitam parar “corretamente” naquele local. Ainda assim, ao invés de oferecer soluções ou empatia, a resposta da gestão tem sido punição — com uma verdadeira indústria da multa voltando o mais rápido possível.Os agentes de trânsito, agora armados com smartphones — tecnologia que, durante a campanha, foi duramente criticada e prometida como abolida — voltaram a usá-los com rigor. A perseguição ao cidadão sobralense comum parece ter se tornado prioridade, enquanto problemas muito mais graves e perigosos passam despercebidos pelas autoridades. Onde estão as blitzes para coibir o transporte irregular? Sobral está repleta de entregadores e motociclistas circulando sem placas, sem capacetes e sem qualquer fiscalização efetiva. O que se vê é um foco desproporcional em multar pais de família, trabalhadores, que apenas tentam cumprir sua rotina com dignidade. Fica aqui o repúdio à incoerência da atual gestão. Sobral precisa de ordem, sim, mas também de justiça, de empatia e de prioridades bem definidas. Que a Prefeitura reveja sua atuação, ou será lembrada não como o "Novo Tempo", mas como mais do mesmo: promessas que ficaram no palanque e uma gestão que se afastou do povo. Basta de contradições. Basta de perseguição ao cidadão comum. Sobral merece respeito.

Desabafo de um sobralense que paga seus impostos em dia!