As previsões pessimistas quanto ao volume de chuva no Ceará para 2016 por si só já preocupam. Principalmente dada a situação crítica de alguns açudes do Estado. A mesorregião dos Sertões Cearenses, que abrange a Bacia do Banabuiú, é uma das áreas que demandam maior alerta para a Companhia de Gestão de Recursos Hídricos (Cogerh) para o próximo ano.De acordo com o Portal Hidrológico do Ceará, oito dos 19 açudes da Bacia do Banabuiú (Capitão Mor, Cipoada, Fogareiro, Mons. Tabosa, Poço do Barro, São José II, Serafim Dias e Trapiá II) operam no chamado volume morto, quando o nível de água do açude está abaixo do necessário para que haja inserção nos rios. Ao todo, a Bacia do Banabuiú opera com apenas 3,24% da capacidade.É nessa bacia que fica o açude Banabuiú, terceiro maior do Estado (atrás apenas do Castanhão e do Orós), e que opera com apenas 0,54% da capacidade.Maior açude do Ceará, o Castanhão opera com 11,6% da capacidade e não está na lista dos que estão em volume morto no Estado. No entanto, a situação inspira cuidados.Levando em conta os prognósticos de poucas chuvas próximo ano, Gianni Lima estima que o Castanhão pode suprir a demanda de Fortaleza e Região Metropolitana até o segundo semestre do próximo ano.Não está descartada a possibilidade do auxílio das águas do Orós para o Castanhão, para que a Região Metropolitana de Fortaleza não sofra com o desabastecimento. “Existe um grupo de estudo trabalhando com essa questão para saber qual o limite do Castanhão e também como seria com o Orós. É um trabalho muito complexo porque envolve remoção de obstáculos físicos no transcorrer das águas”, complementa Gianni.
Fonte Jornal o Povo.
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