Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) pediu hoje (1º) aos países da África Ocidental e Meridional um aumento nos esforços para garantir que cada vez mais recém-nascidos sobrevivam aos primeiros dias de vida neste novo ano.Segundo dados do Unicef, em 2016 morreram cerca de 2,6 mil crianças por dia durante as primeiras 24 horas de vida. Etiópia e Tanzânia estão entre os dez países com maior taxa de mortalidade no período neonatal do mundo, somando 136 mil óbitos. A maioria desse total está relacionada a causas evitáveis, como nascimentos prematuros, complicações durante o parto e infecções como pneumonia.A organização indicou que cerca de 48 mil bebês nascerão nesta região (12% do total mundial) e que 58% desses nascimentos ocorrerão na Etiópia e na Tanzânia, bem como em Uganda, no Quênia e em Angola.A diretora regional do Unicef na África Ocidental e Meridional, Leila Pakkala, pediu aos governos desses países que “mantenham e aumentem seus esforços para salvar as vidas de milhões de crianças mediante a provisão de soluções provadas e de baixo custo”.No próximo mês, o Unicef iniciará uma campanha denominada “Todas as crianças vivas”, por meio da qual impulsionará soluções sanitárias de qualidade e acessíveis para as mães e os recém-nascidos. O foco da iniciativa será na presença de pessoal qualificado durante o parto e em outras áreas, como o fornecimento de água e eletricidade aos centros de saúde.
(Agência Brasil)
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