Conforme a FLBM, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) nunca cumpriu os prazos de pagamento, obrigando a fundação a operar com insuficiência de recursos. Além disso, mesmo diante de um contrato deficitário, a entidade afirma que solicitou reajustes diversas vezes, sem qualquer retorno positivo da Prefeitura.
A grande polêmica gira em torno da justificativa dada pela SMS para romper o contrato. Segundo a Prefeitura, a FLBM estaria há meses sem honrar com os pagamentos de fornecedores e prestadores de serviço. No entanto, a fundação rebate essa acusação e afirma que manteve os salários dos funcionários celetistas em dia até janeiro de 2025, mas que os atrasos nos repasses inviabilizaram os pagamentos restantes.
Outro ponto levantado pela FLBM é que, mesmo com as dificuldades financeiras impostas pela falta de regularidade nos pagamentos da Prefeitura, a UPA de Sobral continuou funcionando com excelência e sendo reconhecida pelos seus bons indicadores.
Agora, a Fundação cobra da gestão municipal a quitação dos valores em aberto, reforçando que, assim que os repasses forem regularizados, todos os débitos com fornecedores e prestadores serão pagos integralmente.
O embate entre a FLBM e a Prefeitura de Sobral levanta questionamentos sobre a gestão da saúde pública no município. Afinal, quem está falando a verdade? A Prefeitura realmente falhou nos repasses ou a Fundação deixou de cumprir com suas obrigações? A população, que depende diretamente dos serviços da UPA, segue aguardando respostas concretas e transparência por parte das autoridades envolvidas.
Fonte Sobral Online
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