segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

Pesquisas no Ceará desenvolvem e testam vacinas contra doenças como dengue, calazar e Covid-19

Prevenir doenças e salvar vidas são objetivos das vacinas que, quando alcançados, atravessam gerações e trazem benefícios imensuráveis à coletividade. Mas, entre a ideia de que uma determinada tecnologia pode produzir um imunizante e o desenvolvimento, a testagem, o registro e a disponibilização do mesmo, em geral, o percurso é longo e difícil. Na pandemia de Covid, a ciência tem garantido vacinas em tempo mais curto, dada a gravidade da situação.Mas, no Ceará, pesquisadores de instituições de ensino superior trabalham no desenvolvimento de imunizantes para diversas patologias. Devido a alguns entraves, elas ainda seguem em fases de estudos. Os experimentos mais antigos buscam proteção contra a dengue e o calazar. Os recentes incluem a Covid.Para que uma vacina chegue à população e seja utilizada nos serviços de saúde, o processo demora. São estudos pré-clínicos e clínicos, estes com fases I, II e III, até a aprovação e registro sanitário, que no Brasil ocorre na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).No Ceará, pesquisadores explicam que o desenvolvimento desses estudos, além das próprias questões científicas e a disponibilidade de insumos, engloba também fatores como a burocracia e a ausência de verba para investimento. Isso interfere diretamente na velocidade dos processos.Na Universidade Estadual do Ceará (Uece), no Laboratório de Biotecnologia e Biologia Molecular (LBBM) há, pelos menos, três projetos de produção de vacinas em curso. Todos têm a participação da professora do Programa de Doutorado em Biotecnologia da Rede Nordeste de Biotecnologia (Renorbio/Uece) e líder do Grupo de Pesquisa Inovação Biotecnológica em Saúde, Maria Izabel Florindo Guedes. O imunizante contra a dengue é a primeira vacina de origem vegetal - produzida à base de planta - contra a doença e é desenvolvido desde 2006.

Fonte Diário do Nordeste.

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